tag:blogger.com,1999:blog-22784188216521572082024-03-18T19:49:04.543-07:00Blog da Marina Costablogdamarina7@gmail.comMarina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-51592646303084610912011-02-04T07:09:00.000-08:002011-02-04T07:09:04.026-08:00Juízes condenam três por ofensas na internet<div id="abanoticia" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: block; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Deu no Correio Braziliense </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Flávia Maia - As brincadeiras com montagens de fotos na internet ou comentários raivosos em um site de relacionamentos são tão difamatórios quanto as ofensas feitas pessoalmente. É o que entenderam os juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em três casos julgados, nesta semana, na capital do país. Em todos eles, os réus acabaram condenados a pagar indenizações em dinheiro às vítimas. A prática está em ascensão no DF. Dados da Polícia Civil apontam para aumento de 12% nas denúncias recebidas pelas delegacias candangas na comparação entre 2008 e 2009.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tendência dos magistrados hoje é encaixar os crimes de má conduta na internet na legislação existente — isso porque se trata de um novo tipo de agressão sem previsão específica no Código Penal Brasileiro. Foi o que aconteceu em um caso julgado pelo Juizado Especial Cível de Planaltina. Uma sobrinha foi condenada a pagar R$ 700 em indenização ao tio. Por desavenças na família, a jovem postou uma foto da vítima no site de relacionamentos Orkut, em que ele aparece com um cifrão estampado no rosto. A intenção da menina era chamá-lo de mercenário por conta de um inventário. Ofendido, ele processou a sobrinha e entrou com uma ação por danos morais, mesmo ela retirando a imagem em seguida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro caso ocorreu na Universidade de Brasília (UnB). A professora de tecnologia farmacêutica foi alvo de críticas de um grupo de discussão virtual. Pediu, assim, R$ 13 mil de indenização. O processo aberto contra 17 alunos se arrasta desde 2005 e ainda cabe recurso. A educadora venceu em primeira instância. A decisão judicial determinou que os estudantes pagassem R$ 8,5 mil à vítima.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">História parecida de agressão virtual se repetiu no Condomínio Ville de Montaigne, no Lago Sul, onde um morador acabou condenado a pagar R$ 8 mil. A diretoria do conjunto habitacional se sentiu ofendida por conta de comentários publicados em um site, nos quais ele lançou dúvidas quanto à administração da associação. O réu questionou contratos, aquisição de contêineres e emissão de notas fiscais. A sentença deixou claro que a punição não seguiu contra a livre manifestação de pensamento, mas que “essa não deve ser exercida de maneira absoluta, devendo sempre se pautar pela observância da inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Fenômeno brasileiro</span></strong></span></div></strong><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">É um site de relacionamentos criado em 2004 pelo engenheiro turco da Google Orkut Büyükkokten. É o maior site de relacionamentos no Brasil, com 52 milhões de usuários, sendo 53,48% com idades entre 18 e 25 anos.</span></em></span></div></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O que diz a lei</span></strong></span></div></strong><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O crime contra a honra figura no Código Penal e prevê condenação em caso de calúnia, difamação e injúria. Essa última é a ofensa a uma pessoa. A difamação ocorre sem que seja dirigida a uma pessoa, além de mudar a imagem da vítima em relação àqueles que a cercam. A calúnia ocorre quando se imputa a uma pessoa algo falso tipificado como crime. Quem é vítima de crime contra a honra pode pedir indenização por danos morais previsto no Código Civil.</span></em></span></div></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Liberdade de expressão</span></strong></span></div></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo especialistas em crimes cibernéticos, as indenizações servem para chamar a atenção de que má conduta é punida independentemente do meio em que é cometida. O advogado Alexandre Atheniense lembra que, diferentemente de outros delitos virtuais ainda sem legislação (veja ilustração), difamação, injúria e calúnia na rede virtual se encaixam em leis dos códigos Penal e Civil. “A internet gera a falsa impressão de que é um ambiente qualquer. Na rede, a ofensa continua”, explicou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando uma pessoa é difamada ou caluniada, ela sofre o que a legislação brasileira tipifica como crime contra a honra. Esse tipo de delito na internet cresceu 12% no Distrito Federal, segundo mostra levantamento da Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dicat) da Polícia Civil do Distrito Federal. A unidade especializada registrou 152 denúncias em 2008. O número subiu para 170 no ano seguinte. “O maior acesso à rede, e a internet vista como um ambiente de crime aumentam as denúncias”, explicou o diretor da Dicat, Silvio Cerqueira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O mito de que a internet é um mundo sem lei contribui para os casos de ofensas na rede. “Como estão em um meio eletrônico, as pessoas se inflamam mais e passam dos limites”, avaliou o advogado Atheniense. O anonimato, assim, também pode ser visto como um aliado dos agressores. Porém, o delegado Cerqueira lembrou que, apesar dos falsos nomes usados na internet, é possível localizar os autores dos crimes com a ajuda dos provedores. Se a Justiça determinar, os domínios virtuais liberam a identidade do usuário, o registro do IP, o dia e a hora de acesso, telefone e endereço da pessoa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar das sentenças favorecerem os ofendidos na rede, os especialistas defendem que a liberdade de expressão não está ameaçada. A dica é tomar cuidado com o conteúdo postado. “Não precisa ser radical. Não é proibido colocar piada, brincar, se manifestar. É só medir as palavras com terceiros na internet”, lembrou o advogado Rodrigo Arraes. Para os que se sentirem agredidos, o conselho da Dicat é procurar a delegacia mais próxima e levar a página da internet impressa com a ofensa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Identificação</span></strong></span></div></strong><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O Internet Protocol é o endereço que identifica o computador usado em uma rede privada ou pública. Cada máquina, por exemplo, tem o próprio IP.</span></em></span></div></em></div><div style="text-align: justify;"><em style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial !important; outline-style: none !important; outline-width: initial !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;"><br />
</em></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-30125441743081250142010-09-03T08:20:00.000-07:002010-09-04T09:50:10.123-07:00Carta ao Supremo Tribunal Federal<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Hoje acordei feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz porque Vossa Excelência liberou o humor durante as eleições. Vamos poder rir dos tropeços dos candidatos. Em contrapartida, veio uma decisão um tanto nebulosa. Pequenos traficantes vão ter benefício da pena. Ou seja, não precisam ficar em regime fechado. Pensei, o que tem isso de Constitucional? Deixar a população refém de traficantes? Imagino que pais e mães devem ter ficado chocados. Policiais: civis, militares e federais que tentam combater o narcotráfico acabam de levar um tiro no pé. Vão prender e prender e prender a mesma pessoa diversas vezes pelo mesmo crime. É como correr atrás de bêbados nas ruas. O que seria “pequeno” traficante? Uma pedra de crack vendida todos os dias nas bocas de fumo é pequeno traficante? Droga que vicia e corrompe o futuro da sociedade? Pergunto-me que consciência jurídica tem prevalecido no país? De pedra em pedra, algumas bocas arrecadam 80 mil reais apenas num fim de semana.</span> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Em breve, Vossa Excelência irá analisar a Lei da Ficha Limpa. Já, tão brilhantemente, julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Penso que a lei é limpa, correta e simples. Nestas eleições, quem tiver condenação por júri ou renunciou ao cargo para fugir da cassação, premissa hoje altamente imoral, terá o registro de candidatura cancelado. A lei ainda aumenta a punição de inelegibilidade de três para oito anos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Esta lei corrige anos de perversão nas eleições do país, que tornou o voto amoral. Agora, ela permite que eleitores tenham, pelo menos, melhores opções na hora de votar. A Constituição prevê que inelegibilidade será regulamentada por lei. Está aí a lei que faltava. Foram dois milhões de assinaturas para a sociedade estar tão perto de ganhar uma lição de moral de Vossa Excelência, a consciência jurídica deste país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">De fato há controvérsias. Ministro Marco Aurélio do STF, exemplar jurista, diz que a aprovação da lei é inconstitucional, gera insegurança jurídica e não pode ser retroativa e ressaltou que numa premonição os advogados deveriam ter adivinhado: o candidato que renunciasse ao cargo seria condenado, anos depois. Peço <em>venia</em> ao ministro, até parabenizo pela beleza da tese. Não sou jurista e talvez entenda muito pouco de leis, mas também imagino que a insegurança política deixa milhões de brasileiros reféns de assaltantes de colarinho branco. Deixa uma sensação de frustração e de falta de exemplo do que é certo, e errado, justo e injusto, bom ou mal. Não será a toa que aqui no Brasil, jogador de futebol envolvido em escândalo com travesti ainda consiga patrocínios. Se olharmos para a moral que perdura na terra do Tio Sam temos um caso semelhante na forma e diferente no resultado. O jogador de golfe Tiger Hoods após se envolver em escândalo de adultério teria perdido grande parte da remuneração publicitária porque sua imagem era um mau exemplo. De fato, os brasileiros têm muito a avançar em matéria de moral. Mas torna-se um alento saber que os líderes políticos, que são espelho para uma sociedade, devem ser os primeiros a dar o exemplo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Portanto, então prefiro acompanhar o voto dos ministros do STF Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski e ressalto aqui parte do voto do ministro Hamilton Carvalhido do TSE: </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">" Não se pode negar o que seja a aplicação imediata da norma, o que seja efeito retroativo, que não é se não desconstituir hoje efeitos jurídicos constituídos no passado. Também não encontrei norma que se componha, principalmente, vida pregressa, em poucas palavras, estou convencido de que se cuida material, essencial a democracia, essencial ao estado de direito, a direção dela é o mínimo de moralidade no momento do registro de candidatura para que a gente possa ter uma regularidade na perspectiva ética. " </span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Assinado: Marina Costa - eleitora, cidadã brasileira</span></div><span style="font-size: large;"><br />
</span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-47582650196216412602010-07-18T10:23:00.000-07:002010-09-05T08:50:59.457-07:00Bruno: o grande frango do Flamengo<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A mídia vem divulgando o caso Bruno a todo instante. Aliás, o excesso de mídia sempre torna a programação chata Mas, nessa sexta-feira, o Flamengo soltou uma pérola:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">" Para evitar problemas, o Flamengo incluiu nos novos contratos com jogadores cláusulas em que o atleta se obriga expressamente a honrar a imagem e o bom nome do clube mantendo conduta ilibada dentro e fora de campo. Quem não cumprir, poderá ter o contrato de trabalho rompido." </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A grande idéia só veio depois do Flamengo começar a amargar os prejuízos com o desgaste da imagem e com a perda da tão sonhada e milionária negociação internacional, promessa de Bruno. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Mas, paro aqui para uma reflexão: de que adianta o Flamengo cobrar o leite derramado, de que adianta o Flamengo cobrar indenização de Bruno por danos morais e materiais AGORA? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Voltando a fita ao fim do ano passado, quando a "mocinha" apareceu grávida e registrando ocorrência denunciando as agressões de Bruno, por quê o clube não interviu? Tiveram tempo para blindar o Clube... Expulsão, negociação, pensão..., qual fosse, teria sido melhor do que virar as costas aos atos discrepantes do goleiro número 1 do time.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Agora,contabilizando prejuízos, a presidente do Flamengo assume que não mexeu no vespeiro e que tinha conhecimento do comportamento maluco do jogador. Ainda sim, não assume a responsabilidade pela vulnerabilidade que deixaram o Clube?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Desta maneira, fica incoerente o time cobrar de Bruno indenização por danos morais e materiais...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O Clube que proporcionava 250 mil reais por mês a um jogador e que vislumbrava milhões numa negociação futura não pensou no bolso após o episódio de 2009. Eliza Samudio denunciou os abusos de Bruno. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Por exemplo, não poderiam os dirigentes pensar: "este jogador não reflete a imagem do time!" "não queremos problemas, nem prejuízos com a imagem"</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Falo de questões econômicas mesmo. O Flamento quer indenização por um desgaste de imagem causado por um jogador contratado pelo Clube? Clube que tinha conhecimento dos desarranjos pscicológicos de Bruno.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Não sou especialista em direito contratual ou trabalhista, mas, administrativamente, o time foi conivente às aventuras de Bruno que mais tarde resultaram em prejuízos ao Clube e desaparecimento da moça.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A choradeira do Flamento só mostra que o time está cuspindo no prato que comeu e que há pouco tempo segurava com as duas mãos porque parecia lucrativo. Terá sido esse o grande frango do flamengo? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Se pelo menos as novas cláusulas não limitarem jogadores com mania de excessos, vai pelo menos proteger o clube, isso, claro, se o Clube enfrentar a torcida, os sonhos, em nome, da manutenção de uma imagem positiva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">veja notícia:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">http://msn.lancenet.com.br/flamengo/noticias/10-07-16/791669.stm?patricia-diz-que-fla-vai-processar-bruno </span></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-87685730108655164642010-07-04T06:57:00.000-07:002012-01-28T05:41:35.218-08:00Crack numa terra sem lei<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">O problema do Crack tem se tornado uma praga em qualquer classe social de nossa sociedade. Só no DF, a apreensão de drogas saltou 600% nos últimos anos. Nos dois únicos centros de atenção aos dependentes, os atendimentos também não param de crescer. Para os usuários de Crack falta socorro eficaz, quando eles tentam sair da cilada em que se meteram. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">O Ministério da Saúde recomenda um CAPS - Centro de Atenção Psicossocial para cada 100 mil habitantes. Ceilândia, considerada a Cracolândia do DF, tem 600 mil moradores e nenhum CAPS. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Além dos dependentes ficarem reféns dos traficantes, a sociedade fica a mercê das ações dos usuários de drogas e traficantes. O crime parece compensar. Não há lei para inibir o tráfico de drogas no país de forma exemplar. Um traficante, quando é preso, rapidamente outro assume em seu lugar a boca de fumo. Chamo atenção para um dado importante, aquele traficante que circulava nas ruas e foi preso, ainda tem a chance de ser solto em poucos meses e retornar ao comércio ilegal lucrativo que destrói o futuro do país. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Posso deixar aqui um caso registrado, entre tantos outros que se multiplicam pelo país. Em 30 de março deste ano, um traficante foi preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional de Brasília com 3 quilos de cocaína. O suficiente para produzir 60 mil pedras de Crack. A pseudo-setença da justiça federal veio três meses depois. O criminoso recebeu a singela pena de dois anos de prisão EM REGIME ABERTO. Ao livrar esse cidadão da cadeia, a juíza da 12a vara da Seção Judiciária do DF demonstrou total distância da realidade do país. Ela usou a lei a favor do criminoso e contra a sociedade. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">A justiça se amparou de todos os tipos de regressão de pena, o que facilitou a soltura precoce. Triste decisão, triste lei, triste justiça!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">O assunto Crack teve o maior Ibope no jornal Bom DF da Rede Globo no mês de junho, mas parece não sensibilizar o judiciário...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Eu e o repórter cinematográfico Rafael Sobrinho realizamos a série sob coordenação dos jornalistas Marlon Herath, Camila Guimarães e Leonardo Garcia. </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Diante destas ações do Judiciário e o crescimento frenético da droga em Brasília e no país, percebo que além de estarmos imersos num grave problema de saúde pública e de segurança, temos brechas na lei contra drogas e problema de avaliação nos casos por parte dos juízes, que em muitos casos demonstram despreparo no combate ao tráfico de drogas no país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Assista série especial da Rede Globo - Brasília sobre Crack. É a realidade nua e crua:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602220-10041,00.html">http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602220-10041,00.html</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602510-10041,00.html">http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602510-10041,00.html</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602980-10041,00.html">http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1602980-10041,00.html</a></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-89068470940039389492010-05-26T12:15:00.000-07:002010-09-05T08:52:41.403-07:00Diretora ameaça: "vou ligar para sua redação"<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Inevitável não deixar registrados aqui os bastidores da reportagem que fiz hoje com o repórter cinematográfico Edgar de Andrade para o DF TV. Fomos escalados para verificar denúncia de alunos que estão sem professores no CEF 3 de Taguatinga. Na porta do colégio, todos os alunos afirmaram não ter há muito tempo aulas de português, artes, história, ed. física e outras mais... </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Além das aulas, os alunos e pais afirmaram que a direção estava liberando os alunos antes do fim do horário, o que contraria orientação da secretaria de educação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">É bom lembrar que: alunos fora de sala de aula no horário escolar pode ser perigoso, como facilitar um descaminho, e até mesmo pelo trânsito.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Bem, terminamos de fazer as entrevistas e entrei sem a câmera para pedir informações à vice-diretora do CEF 3, Luciene Rodrigues Xavier. Mas em vez de sairmos com uma checagem rápida de informações, por exemplo, quantos professores têm faltado e por quê, recebemos uma ameaça da vice-diretora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">A vice, além de não sair da sala da direção para receber esta repórter, pela janela com grades, ameaçou que LIGARIA para o editor-chefe da redação para dizer que estávamos fazendo "algazarra". </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">A algazarra que ela se referia não era nossa, mas sim dos alunos que gritavam: "queremos professores!" </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Ela nos responsabilizou e como forma de penalização disse que não esclareceria nada para a equipe de reportagem e que procurássemos a regional de ensino. Foi o que fizemos. Graças à "recomendação" da vice-diretora conseguimos todos os dados. Cerca de 1700 alunos estudam no CEF 3, a escola não é autorizada para liberar alunos mesmo sem professores. E comprovamos, então, que o nervosismo da vice era porque no fundo ela sabia de sua responsabilidade para conseguir substituir os professores, que deixaram aviso prévio de que tirariam licença.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Para a vice-diretora faltou um midia training, aulas de como lhe dar com a imprensa, que está ali cumprindo o trabalho de registrar as angústias da população que depende do ensino público.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Luciene Rodrigues Xavier, tirou nota "0" nesse quesito e acabou ganhando um DESTAQUE maior do que o previsto na reportagem de Marina Costa, Edgar de Andrade e Tânia Costa - editora DFTV.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue; font-family: inherit; font-size: large;">Esta vale a pena assistir:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1595888-10039,00-FALTAM+PROFESSORES+NO+CENTRO+DE+ENSINO+FUNDAMENTAL+N.html">http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1595888-10039,00-FALTAM+PROFESSORES+NO+CENTRO+DE+ENSINO+FUNDAMENTAL+N.html</a></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-62613733986951998482010-05-24T13:05:00.000-07:002010-09-05T08:53:01.518-07:00Eleições e as Redes Sociais<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">As eleições estão aí. Enquanto o povo se prepara para assistir à Copa do Mundo, os candidatos já esquentam os tambores fechando as alianças locais, ganhando espaço nas cidades, nos palanques, nos showmícios, e claro nas propagandas eleitorais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">De olho em tudo que acontece na terra do Tio Sam, por aqui os candidatos querem saber como é essa tal rede social que ajudou a eleger Barack Obama em 2008. Então, a corrida agora é em busca de informação. Hoje a candidatura que se preze não poderá ficar distante do nicho virtual que reúne blogueiros em Twitter, Facebook, Youtube, e outros blogs em alta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Nesse meio, se encontra boa parte dos formadores de opniões, palpiteiros, curiosos e também fofoqueiros. Os candidatos não pensam mais em estratégias apenas reais, vão ter de analisar também as virtuais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">E os analfabetos virtuais se vêem obrigados a aprender, por exemplo, como ampliar número de seguidores, levar uma mensagem em 140 caracteres em tempo real, estar próximo e acessível aos eleitores. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Resumindo: vai colocar a cara para bater. Para bater sim, mas para se defender também. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No joguete virtual vale fazer propaganda, contra-propaganda, atacar, defender e ainda lançar uma idéia. </span><span style="font-size: large;">E é melhor estar dentro desse mundo, do que por fora. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Estrategistas temem as manifestações criativas na rede. E pode ser mesmo preocupante uma fofoca virtual chegar a pautar o voto real.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Quem se recorda da Campanha de 2006, quando circularam em e-mails informações de Geraldo Alckmin que, se eleito, ele faria privatizações? O candidato esperto, preocupado com a imagem, e com os novos tempos já entende o be-a-bá da informatização: o vento que sopra na rede social virtual é o mesmo que chega ao mundo real. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">E é melhor se prevenir do que remediar... </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Se alguém quiser entrar na batalha fique à vontade, essa é a vantagem da rede social, uma frase pode influenciar na escolha de um candidato! E mais, será que você consegue arrancar uma resposta do seu candidato para fechar a questão sobre seu voto?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Tentar... todos podemos, então entre e fique à vontade para dar uma espiadinha neles:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Twitter oficial dos candidatos à Presidência:</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://twitter.com/joseserra"><span style="font-size: large;">http://twitter.com/joseserra</span></a><span style="font-size: large;">_</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://twitter.com/dilmabr"><span style="font-size: large;">http://twitter.com/dilmabr</span></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://twitter.com/silva_marina"><span style="font-size: large;">http://twitter.com/silva_marina</span></a></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-58291269382714202122010-04-30T14:11:00.000-07:002010-09-05T08:53:32.545-07:00Nota Nada Legal<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Quando os brasilienses acompanharam o lançamento da Nota Legal vieram várias dúvidas: será o Leão querendo me perseguir? Será bom para o comércio? Será bom para o contribuinte?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Hoje não há dúvidas, o programa Nota Legal criado para incentivar os consumidores a pedirem nota fiscal nos estabelecimentos está à beira da falência e mostra para que veio. O consumidor sente-se enganado e o comerciante desanimado! </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O site da receita federal do Distrito Federal que deveria contabilizar as notas fiscais dos consumidores não está apresentando baixa das notas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O GDF diz que a culpa é dos logistas que não repassam informação, os logistas se defendem: garantem que o sistema é automático e que a secretaria não está dando baixas das notas fiscais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Ou seja, aquele honesto cidadão cumpridor dos seus deveres está sendo usado pelo governo local que aumenta as arrecadações sem cumprir com a palavra. Ao lançar o Programa Nota Legal, o GDF garantiu que daria descontos no IPVA ou créditos em Conta Corrente como contrapartida. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Mas, como icentivo não é dado, os contribuintes já começam a deixar de lado o hábito que mal estava sendo implantado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Ao mesmo tempo, comerciantes que ficaram sem redução de impostos e sem incentivos com o Programa Nota Legal começam a ter dificuldades em fazer o negócio esquentar... </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Não estou defendendo aqui a sonegação de impostos, mas uma organização fiscal por parte do GDF.</span></div><div style="text-align: justify;">Assinado: contribuinte otário!</div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-18823103085914528082010-04-21T20:41:00.000-07:002010-09-05T08:53:57.514-07:00Da cela com 26 marmanjos para julgamento no CNJ<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> O caso é memorável. Em 2007, uma menor é presa na mesma cela com outros 26 homens. Durante os 24 dias, em que ficou enjaulada na delegacia de Abaetetuba (PA), ela foi violentada, estuprada e torturada pelos companheiros de cela. Vale lembrar: alguns eram portadores do vírus HIV. A menina teve ainda os cabelos cortados para se parecer a um homem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Graças à falta de sensibilidade, a jovem, acusada de pequeno furto, teve uma pena antecipada e totalmente desproporcional ao crime cometido, sofreu bem mais do que deveria. A juíza, Clarice Maria de Andrade, que autorizou a prisão da menor, sem ter a documentação da menina, também conhecia perfeitamente a situação da delegacia da cidade. Mas só quando o caso foi parar na imprensa, ela se apressou em ajudar a garota. Antes, tentou forjar ofício para escapar da responsabilidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Foi o que comprovou relatório do promotor, Felipe Locke Cavalcanti, integrante do Conselho Nacional de Justiça. Por unanimidade, a juíza recebeu a penalidade máxima permitida: aposentadoria. Parece um prêmio, mas já é um começo, a juíza desatenta pode ainda responder ação civil pública e então até perder a regalia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Que o sistema penal no Brasil está falido isso já sabemos, afinal, não dá voto investir em presídios. Seria o momento de pensarmos na privatização deles? A sociedade está vítima dos criminosos que entram na prisão e que saem tão logo a lei determine.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Muitos criminosos voltam às ruas piores do que entraram. Há movimentos positivos nas instâncias para ressocializar o preso, mas ainda é pouco, muito pouco. Alguns presos até cumprem a pena integralmente nos presídios super lotados, mas é contra a vontade da lei, na verdade esses aí foram esquecidos pela morosidade do poder judiciário. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> O que realmente deixa todos atônicos é que nada funcionou em Abaetetuba: nem o bom senso da polícia, nem a “presença” do Ministério Público e tão pouco a justiça de primeira instância.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> As eleições estão aí, será que algum candidato se habilita a lançar um pacote de medidas voltadas para segurança do país? Serra? Dilma? Marina? ... Esse abacaxi também é de vocês, não vale enganar...</span></div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-51288946497796674692010-03-26T15:05:00.000-07:002010-03-29T18:53:58.052-07:00País das Isabellas<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> O resultado do júri popular ainda não saiu. Mas os profissionais do Tribunal do Júri sabem que os sete jurados são cruéis quando o assunto é um crime tão covarde, no caso, uma vítima criança. Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni já estão cumprindo pena e esperam apenas a formalização de uma sentença emanada do Poder Judiciário. </span><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Através da Perícia Técnica, provas e indícios foram colhidos dos vestígios largados pelo crime. Eles foram mastigados por laudos e para se tornarem digestíveis pelos juízes leigos foram transformados em um vídeo com a versão mais óbvia dos fatos. Veja vídeo: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=wpuKh2MFe2w">http://www.youtube.com/watch?v=wpuKh2MFe2w</a></span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Mas, o vídeo é uma junção de provas técnicas, sem a versão verdadeira do que realmente o casal teria feito ou combinado contra a pobre indefesa Isabella. Isso, provavelmente, nunca saberemos, pois o casal prefere levar a versão dos fatos para as grades. </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Esse assunto trás à tona uma reflexão importante para cada família brasileira. A violência doméstica existe, e diariamente, crianças são retiradas da família e levadas para um abrigo “frio”, onde recebem cuidados domésticos, mas sem amor fraternal. Ainda sim, é melhor do que serem violentadas constantemente no próprio lar onde nasceram. Tiradas de casa, ficam à espera de um destino incerto, alguém quer adotar uma criança? </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> A diferença é que Isabella tinha o lar da mãe e dos avós maternos cheios de carinho, atenção e amor. Mas outras “Isabellas” gritam por aí sem ter para onde ir. Há juízes no Brasil que levam à sério a política de adoção às crianças. Tive a oportunidade de conhecer de perto o trabalho do Juiz Marcos Bandeira, da vara da infância e juventude de Itabuna - BA, ele adotou a pequena Francielle, quando começou a enfrentar a dura realidade de crianças sob tutela do Estado . </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Parabéns pelo exemplo e pelo grande coração de pai que sempre cabe mais...</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"> Essa reportagem em Itabuna é tema do Programa Brasil.Jus da TV Justiça desta semana. Veja detalhes da história de meninos e meninas que ganharam novos pais, novo lar, nova certidão e a chance de ter uma família de verdade. É Neste sábado 26/3 às 21h30, com reprises: Domingo 0h - Segunda 20h30 - Quinta 10h30 e Sexta 22h30. Veja o programa também aqui: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=-UKGsnrQLow">http://www.youtube.com/watch?v=-UKGsnrQLow</a></span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-82135243336636818542010-03-19T15:10:00.000-07:002010-03-21T16:14:03.136-07:00Brasília imitando Guarujá<span style="font-size: large;">Olhando assim de longe, nem dá para imaginar que Brasília tenha algo a ver com Guarujá.</span><br />
<span style="font-size: large;">No cerrado, nada de praias, nem economia turística e nem pólo industrial ou de comércio.</span><br />
<span style="font-size: large;">Cidades com economias diferentes, mas orçamentos bem cobiçados. </span><br />
<span style="font-size: large;">E a política destas distintas e iguais cidades não podia ser diferente.</span><br />
<span style="font-size: large;">Os mensaleiros do DF não fizeram nada mais do que imitar os vereadores do município de Guarujá.</span><br />
<span style="font-size: large;">E olha que eles também foram filmados em 2006 e é até engraçado rever os vídeos da partilha de propina: </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=TPr2VfSY1iU"><span style="font-size: large;">http://www.youtube.com/watch?v=TPr2VfSY1iU</span></a><span style="font-size: large;">. Esses paulistas, foram acusados de serem liderados pelo ex-prefeito Farid Madi, que vive por aí andando livre, leve e solto. Diferente, do governador cassado, José Roberto Arruda. Vale lembrar, cassado por infidelidade partidária, pode?</span><br />
<span style="font-size: large;">Em Guarujá, o povo também assistiu vereadores entregarem o cargo para fugir da cassação. </span><br />
<span style="font-size: large;">Em Brasília, o nome para o destino dado ao dinheiro foi "panetones".</span><br />
<span style="font-size: large;">Em Guarujá, a distribuição tinha apelido em código: " fulano, venha pegar o seu $$$ da festa da Tainha."</span><br />
<span style="font-size: large;">E na próxima semana, a Câmara Municipal de Guarujá irá analisar as contas reprovadas do ex-prefeito.</span><br />
<span style="font-size: large;">Quer mais uma semelhança? O prefeito de lá é carequinha como o governador daqui...</span><br />
<span style="font-size: large;">Fiquemos de olho, afinal faz 3 anos desde a <em>Festa da Tainha</em>, e daqui 3 anos? Os <em>Panetones</em> serão lembrados? Qualquer semelhança é mera coincidência.</span><br />
<span style="font-size: large;">Mais denúncias veja: <a href="http://www.eticanoguaruja.wordpress.com/">http://www.eticanoguaruja.wordpress.com/</a></span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-52190474152293531832010-03-05T14:59:00.000-08:002010-03-05T15:06:10.500-08:00Jovem Toffoli X velha guarda STF<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Ontem, durante julgamento de HC para soltar José Roberto Arruda (governador ainda licenciado e preso na PF), o jovem em carreira e em idade, Ministro do STF, José Antônio Toffoli, perdeu a chance de mostrar os dons jurídicos.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Ele usou um argumento pífio para defender a liberação do líder do mensalão do Dem do DF. Mesmo com o pagamento das mesadas à parlamentares, e atrapalhando as investigações, ele entendeu que governador não pode ser preso sem autorização dos deputados distritais.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">A velha guarda da Constituição não perdeu tempo e ao vivo para todo o Brasil falou, mostrou, comprovou e engoliu o calouro, deixando-o solitário ao fim da sessão...</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Toffoli foi voto vencido e pior sem nenhum acompanhante. </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Resultado: 9 indeferiram o HC x 1 Toffoli a favor.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">ARRUDA CONTINUA PRESO, HC NEGADO!, próximo caso...</span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-7061112466996076022010-02-19T09:09:00.000-08:002010-02-19T09:19:24.646-08:00Gazelas no Gazebo<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Restaurante Gazebo: </span><a href="http://www.restaurantegazebo.com.br/"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">http://www.restaurantegazebo.com.br/</span></a><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> com direito a bela vista para terceira ponte do Lago Sul. Lá dentro, decoração requintada e até mesa reservada, longe dos holofotes. </span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Ontem, durante a noite fresca em Brasília, ali, trocaram figurinhas o jornalista Gustavo Krieger e o Líder do governo, Senador Aloísio Mercadante - PT/ SP. Depois, do ti-ti-ti, Krieger foi embora e Mercadante arrumou outra mesa. Encontrou com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Paulo Bernardo, que já estava para ir embora, ficou mais um pouquinho. E o papo na mesa? Mercado da Índia e mercado consumidor... Depois de Paulo Bernado se despedir, Mercadante ainda arranjou outra mesa e mais papo... isso é que é liderança...</span><br />
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<span style="font-family: inherit; font-size: large;">* gazela: mamífero veloz</span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-27661237447063651832010-02-17T13:34:00.000-08:002010-02-17T13:57:28.345-08:00Arruda e Ferragamo no armário<span style="font-family: inherit; font-size: large;">O italiano Salvatore Ferragamo calçou deusas como Sophia Loren, Greta Garbo e Marilyn Monroe. Apesar de morto há mais de 40 anos, o sucesso de Salvatore perpetua-se pelo sucesso da grife que leva o seu nome. No Brasil, a marca é encontrada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, em quatro lojas próprias localizadas no shopping Iguatemi, na rua Haddock Lobo e na Daslu em São Paulo e no Shopping Leblon no Rio de Janeiro, no exclusivo bairro de mesmo nome. Está prevista, ainda para 2010, a abertura de uma nova loja no Shopping Iguatemi Brasília. </span><span style="font-family: inherit; font-size: large;">O italiano foi o primeiro a utilizar a cortiça na criação de saltos.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Um belo museu em Florença, o Palazzo Spini Feroni, homenageia o mestre com fotografias, patentes, rascunhos, livros, revistas e fôrmas em madeira de pés famosos. Além disso, o museu exibe a coleção de mais de 10 mil modelos.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Mas, por quê falar dele após o carnaval? Uma preciosidade desta grife no pé vale milhares de verdinhas, e a primeira dama Flávia Arruda não hesitou na hora de encomendar um Ferragamo exclusivo para o desfile da Beija-Flor no Rio de Janeiro, mas o salto alto ficou no armário.</span><br />
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">O traje para visitar o marido na passarela da PF pede um modelito menos chamativo nos pés...</span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-66998346993345722532010-02-13T14:14:00.000-08:002010-03-21T16:02:19.110-07:00Palmas ao Marco Aurélio, STJ e PF<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large;">" <span style="font-family: inherit;">Eis os tempos novos vivenciados nesta</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">sofrida República. As instituições funcionam atuando a</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Se,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">de um lado, o período revela abandono a princípios, perda</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">de parâmetros, inversão de valores, o dito pelo não dito, o</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">certo pelo errado e vice-versa, de outro, nota-se que</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">certas práticas – repudiadas, a mais não poder, pelos</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">contribuintes, pela sociedade – não são mais escamoteadas,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">elas vêm à balha para ensejar a correção de rumos,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">expungida a impunidade. Então, o momento é alvissareiro." </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Ministro Marco Aurélio de Farias Mello - STF</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">nega HC e Arruda permanece preso</span><br />
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<span style="font-size: x-small;">veja decisão STJ:</span><br />
http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=95949</div>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2278418821652157208.post-4926860504757123602010-02-13T04:16:00.000-08:002010-02-14T13:06:36.531-08:00Brasília aos 50, com Ali Babá e os 40<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: large;">Chegando ao aeroporto de Brasília, após visita a São Paulo logo vi um painel com a seguinte propaganda: “Brasília 50 anos”. Na mesma hora pensei: o que Brasília tem a comemorar nesses anos todos?<br />
É bem verdade que a cidade se desenvolveu, amadureceu, modernizou-se. Só nos últimos três anos, por exemplo, cidades satélites cheias de barro e que estavam esquecidas, ganharam luz, água, asfalto, metrô e outras cositas más.<br />
Tudo estava bom demais para ser verdade. E logo vieram as notícias: dinheiro na meia, dinheiro na bolsa, dinheiro no paletó, dinheiro também na casa do governador.<br />
E aquela mesma mão usada para agraciar o povo, agora era acusada de desviar recursos públicos, formar quadrilha, superfaturar licitações, cobrar propina, enriquecimento ilícito e outras cositas más.<br />
E em plena idade madura, entrando no auge da experiência, Brasília, que se prepara para se tornar uma senhora idosa, perdeu os argumentos antigos que justificavam tamanha irresponsabilidade com o povo: “mas esses políticos vieram de outros estados”, dizia Brasília. </span><br />
<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: large;">Agora “esses políticos” podem até ter raízes em outros estados, mas assumiram o compromisso com Brasília de zelar pelo bem público, o bem material, o bem moral e o bem histórico dos candangos, pioneiros, brasilienses e afins.<br />
Ali Babá era um comerciante honesto até se deparar com um tesouro roubado pelos 40 ladrões. Conseguiu roubar os ladrões, e ainda entregar o chefe da quadrilha para o rei. Hoje o povo de Brasília quer saber a quem entregar os quarenta ladrões e o Ali Babá também.<br />
Será o Judiciário? Exemplar foi a decisão do TJDF. Por enquanto, manda que todos os envolvidos no esquema do Mensalão do Dem batam em retirada da Câmara Legislativa. É que o excesso de verniz na madeira talvez impedisse que cada um saísse por conta própria. É pouco, ma já é algo.<br />
Mas nem tudo está perdido. Com esse presente, Brasília no carnaval de 50 anos, vai ter pelo menos diversão e muita diversão. E não vão faltar nos salões muita fantasia bonita de políticos endinheirados e muita marchinha divertida para cantar história. É preciso rir para não chorar. Quem sabe até não nos deparamos por aí com Ali Babá e os 40 ladrões.</span><br />
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<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: x-small;">TEXTO Jan/ 2010<br />
MARINA COSTA<br />
JORNALISTA<br />
PÓS - GRADUAÇÃO CIÊNCIA POLÍTICA – UnB</span><br />
<span style="font-family: inherit;"></span>Marina Costahttp://www.blogger.com/profile/17337301238725409368noreply@blogger.com0